O carnaval de Pernambuco diz respeito às festas de momo do estado brasileiro de Pernambuco. Acontece de forma mais intensa na Região Metropolitana do Recife, principalmente no Recife Antigo na capital pernambucana e na Cidade Alta em Olinda; mas também ocorre em diversos municípios do interior do estado. Ritmos comuns são o frevo, o maracatu, a ciranda, o coco, os caboclinhos, o cavalo-marinho, o manguebeat, entre outros.
O Galo da Madrugada é um bloco carnavalesco que sai todo sábado de carnaval do bairro de São José, um dos bairros da região central da cidade do Recife, capital do estado de Pernambuco, nordeste do Brasil. É oficialmente considerado pelo Guinness Book – o livro dos recordes – o maior bloco de carnaval do mundo desde 1995.
A agremiação foi criada por Enéas Freire em 1978 e surgiu na rua Padre Floriano nº 43, no bairro de São José.
Em 2011, o desfile do Clube de Máscaras Galo da Madrugada, no centro do Recife, arrastou mais de 1,7 milhões de pessoas.
Em 2012, o bloco teria, de acordo com a própria organização, levado cerca de 2 milhões de pessoas.[1] Em 2013, seguindo a tendência dos anos anteriores, o número de foliões aumentou e o bloco reuniu cerca de 2,3 milhões de pessoas no centro do Recife.[2][3][4] Em 2014, o bloco teve, também segundo estimativas, 2,4 milhões de pessoas. Em 2015 o galo teve 2,5 milhões de pessoas. Nos anos 2016, 2017 e 2018, o Galo repetiu o recorde de 2015, com 2,5 milhões de foliões nas ruas.
Tem atualmente, como único rival em tamanho, o bloco carioca Cordão da Bola Preta.
O Carnaval de Salvador ou, imprecisamente, Carnaval da Bahia, é uma festa popular de rua que é organizada anualmente em Salvador, no estado brasileiro da Bahia. Começou a evoluir a partir da diferença entre as classes sociais — carnaval de rua contra carnaval em clubes privados — resultando em uma inversão da ordem social, tornando uma celebração utópica de igualdade em que a divisão social está temporariamente suspensa. O Carnaval de Salvador começa seis dias antes da quarta-feira de cinzas ou numa noite de quinta-feira. Está espalhado por sete circuitos e doze bairros soteropolitanos com apresentações musicais e desfiles de blocos carnavalescos, como também há espaço para bailinhos, música eletrônica, palco do rock.[1]
Carnaval do Rio de Janeiro é uma festa popular de cunho religioso e histórico-social realizada durante cinco dias consecutivos no mês de fevereiro desde 1893 com a criação do primeiro rancho carnavalesco, o "Rei de Ouros", pelo pernambucano Hilário Jovino Ferreira.[1] Esse festival é considerado o maior carnaval do mundo pelo Livro dos Recordes. Trata-se de uma celebração mundialmente famosa, constituída por diferentes tipos de manifestações culturais, como desfiles de escola de samba, bailes de máscaras, festas móveis dos blocos de embalo seguidos por seus foliões fantasiados, e ainda bandas de rua e blocos de enredo ("escolas de samba" de pequeno porte), chamados de cordões.
O desfile competitivo das escolas de samba foi idealizado pelo jornalista Mário Filho (irmão do dramaturgo Nelson Rodrigues e pernambucano assim como Hilário Jovino), que organizou através do seu periódico Mundo Sportivo o primeiro certame oficial, no ano de 1932.[2][3][4] Outro recifense, Pedro Ernesto, também atuou de forma decisiva para o sucesso do evento: quando prefeito do então Distrito Federal, tornou-se o primeiro político a dar apoio financeiro ao carnaval, dentro de um projeto que visava transformar o Rio de Janeiro numa potência do turismo, e em 1935 reconheceu e oficializou os desfiles.[5][6]
Marchinha de Carnaval é um gênero de música popular que foi predominante no carnaval dos brasileiros dos anos 20 aos anos 50 do século XX, altura em que começou a ser substituída pelo samba enredo em razão de que as escolas... de samba não queriam pagar os altos preços cobrados pelas escolas públicas do Brasil e escolheram o carnaval como momento de fazer uma grande celebração. Mesmo o seu protesto, expor o seu modo de pensar, só que de maneira original e tipicamente Brasileira, com sátira, irreverência e muito bom humor, as marchinhas carnavalescas não foram esquecidas, mas sim adotadas se tornando uma grande atração do carnaval pelo pais.[1]
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