quinta-feira, 2 de maio de 2019

MÊS MARIANO

No segundo domingo  de Maio comemora-se o Dia das Mães em todo o mundo. O clichê diz que o “dia da mães são todos os dias e não um dia só” e devemos celebrar esse dia ao lado das nossas mães (sejam elas de sangue ou não). Mais do que um costume, é um momento único que devemos sim comemorar. E é também nesse dia que muitos de nós lembram com carinho e saudade das mães que já não estão aqui conosco e uma que não deve ser esquecida e sempre celebrada como exemplo é Maria, mãe de Jesus.

Seu amor incondicional, sua ternura, sua força e fé nos mostram o quanto podemos suportar diante das aflições da vida e o quanto o ato de ser mãe é uma dádiva na vida das mulheres. Maria não é só mãe de Jesus, mas também mãe da Igreja Católica. Acompanhou seu filho do primeiro até o último dia de sua vida e sempre esteve em seu coração nos momentos mais difíceis da sua jornada.
O próprio Papa João Paulo II citou Maria na Carta às Mulheres como a maior mãe de todas justamente pelo seu ato de ter ajudado a Igreja e a humanidade a viver para Deus. Ela foi a escolhida para carregar em seu ventre o nosso Salvador, anunciado pelas doces palavras do Anjo Gabriel: “Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendito é o fruto do teu ventre, Jesus”, que até hoje são reproduzidas por nós ao rezar o terço ou fazer uma simples oração.
E é por isso que especialmente no mês de Maio celebramos com mais fé e devoção nosso amor à essa grande mulher que foi Maria, que também se mostra para nós nas formas diversas formas de Nossa Senhora, reforçando que a dedicação, confiança no Senhor e devoção são as chaves para nos tornarmos mães melhores e seres humanos melhores.
Para homenagear todas as mães e mulheres nesse mês de Maria, vamos reproduzir aqui um trecho da Carta às Mulheres citada acima, publicada no dia 29.06.1995 pelo Papa João Paulo II.

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                  CARTA  PUBLICADA PELO PAPA JOÃO PAULO II
“Obrigado a ti, mulher-mãe, que te fazes ventre do ser humano na alegria e no sofrimento de uma experiência única, que te torna o sorriso de Deus pela criatura que é dada à luz, que te faz guia dos seus primeiros passos, amparo do seu crescimento, ponto de referência por todo o caminho da vida.

Obrigado a ti, mulher-esposa, que unes irrevogavelmente o teu destino ao de um homem, numa relação de recíproco dom, ao serviço da comunhão e da vida.

Obrigado a ti, mulher-filha e mulher-irmã, que levas ao núcleo familiar, e depois à inteira vida social, as riquezas da tua sensibilidade, da tua intuição, da tua generosidade e da tua constância.

Obrigado a ti, mulher-trabalhadora, empenhada em todos os âmbitos da vida social, económica, cultural, artística, política, pela contribuição indispensável que dás à elaboração de uma cultura capaz de conjugar razão e sentimento, a uma concepção da vida sempre aberta ao sentido do « mistério », à edificação de estruturas econômicas e políticas mais ricas de humanidade.

Obrigado a ti, mulher-consagrada, que, a exemplo da maior de todas as mulheres, a Mãe de Cristo, Verbo Encarnado, te abres com docilidade e fidelidade ao amor de Deus, ajudando a Igreja e a humanidade inteira a viver para com Deus uma resposta « esponsal », que exprime maravilhosamente a comunhão que Ele quer estabelecer com a sua criatura.

Obrigado a ti, mulher, pelo simples facto de seres mulher! Com a percepção que é própria da tua feminilidade, enriqueces a compreensão do mundo e contribuis para a verdade plena das relações humanas.”

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